24 de dez. de 2003
Se a vida fosse um filme ela seria... #7
Centro do Mundo.
Assisti ontem no TeleCine.
Extremamente sensual, estilo 9 1/2 Semanas de Amor com joguinhos de sedução e
cenas extra picantes.
Os excessos sempre acabam por estragar tudo, assim como a privação de desejos mata uma relação.
Definitivamente muito dinheiro não é nada, não é poder, não á liberdade e muito menos felicidade; todos
queremos ter "muita grana" para realizar nossos sonhos, fazer o que quiser sem se preocupar com limites,
prazos ou datas; mas de que adianta dinheiro quando tudo que se compra é descartável?
Nós também somos descartáveis, tá certo, mas não somos materiais que ficam expostos em prateleiras para
quem quiser chegar e apalpar... levar para casa depois de ter pago um valor estipulado pelo fabricante com
base na produção, embalagem, publicidade e lucro. Agora vamos dizer que somos produtos por sermos
descartáveis:
Como seus pais (fabricante) iriam avaliar o preço?
- Você foi concebido em casa, no motel, na viagem de lua de mel, no carnaval em meio a um baile e muita
bebedeira ou acidente de percurso?
- Onde você estudou?
- Seus pais gastaram muito com dentista, pediatra e afins?
Ia ser meio complicado e sairia muito caro, portanto na hora de se entregar à alguém faça-o de uma forma
que agrade a você mesmo sem esquecer que a pessoa que está com você tambêm não é um produto.
Tem horas que não dá para preparar tudo porque a vontade é maior e vai onde você estiver mesmo, mas
particularmente prefiro preparar o lugar, a luz, o som, fragrâncias... tudo para que nos sintamos a vontade
e deixe as fantasias fluirem.
Bom, isso tá ficando particular demais.
Feliz Natal para todos que lerem o blog no dia de hoje e para os que não lerem também!
Pedras Púrpuras
Não declararei-me a ti
Mesmo que cravejes Topázios com seu nome em meu coração
Estou imune ao seu olhar angelical
Os olhos azuis me intrigam
Não me olhe desta forma
Seus olhos enganam minha intuição
Me apaixonam com seus mistérios
Não condizem com suas atitudes
Olhar de imensa profundidade
Me envolve de tanta intensidade
Olhar carente, pedinte!
Não esconda o que ele demonstra
Assim me confundo, me afundo...
Desvia-me de meus propósitos
Não quero me entregar à ilusão
Num mar de sentimentos sem retribuição
Contornarei minha ansiedade
Irei contra a minha vontade
Deixarei que sintas minha falta
Sintas a falta de quem se importa
Aniquile sua insegurança de amar
Alucine ao sentir a brisa...
Brisa de sentimentos e sensações
Vento uivante, sopro de emoções.
Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar
10/12/2003
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