15 de dez. de 2003

Meu irmão me disse na última sexta-feira que o Blogger era uma merda porque muitas vezes sumiam os comments, e eu dizendo que comigo não havia acontecido, que gostava do Blogger e tal... ...e para a minha surpresa ao abrir o meu blog hoje me deparei com 0 comments em todos os meus posts. Acontece. Se a vida fosse um filme ela seria... #1 Inicia-se aqui a nova série onde comentarei situações cotidianas presentes e passadas relacionando-as a filmes... vamos ver no que vai dar. Como sempre epero o comentário de todos que lerem para saber a opinião de cada um. Todos temos filmes que marcam nossas vidas e os identificamos com alguma situação que tenhamos passado, ou ainda passamos por uma determinada situação que nos traz um determinado filme à cabeça; engraçado que cada época de nossa vida queremos ser um personagem de um tipo de filme diferente não importando o gênero. Quando criança eu queria ser um Goonie ou então o Atreio da História sem fim, ou seja, queria ser um herói de idade compatível a minha. Cresci um pouco e queria ser Daniel San da série Karatê Kid, afinal eu fazia karatê e ele tornou-se um ícone pré-adolescente da minha geração; enfim, se for ficar falando de todos os heróis que eu e outros fantasiaram ser só no post de hoje, a graça vai acabar e a série terá somente um capítulo. Se não me engano o primeiro filme que vi em uma tela grande foi Bernardo e Bianca em um daqueles Drive-in tipo abertura dos Flintstones, quando ainda morava em Jundiaí. (Por que não há mais esses Drive-in?) Bandeija com lanches na janela do carro, refrigerante e o filme no telão; alto falantes também na janela... ...como era bom isso!!! Bernardo e Bianca, ratinhos apaixonados... isso não é lindo? Me traz a memória uma garotinha por quem me apaixonei ainda no prézinho, a Renata (Renatinha para os íntimos) que era loura de olhos azuis e cabelos curtos (desde pequeno já gostava de garotas de cabelos curtos); estudava no Salgueirinho, escola infantil no bairro Cidade Dutra onde minha mãe mora até hoje; mas a Renatinha... não tive mais notícias. Era bom se apaixonar na infância, era gostoso sentir vontade de estar com uma determinada pessoa mas morrer de vergonha quando ela estava por perto, a ingenuidade, a face enrubecida e os olhos piscando e olhando para baixo com medo de encarar a situação sem a gente saber o porque de todas essas reações. Como era bom. Saudade da Renatinha. Memórias Não perca o show das nuvens Ele está passando no telão azul do céu Dançam e brincam como crianças Um espetáculo assim não pode acabar Os mais machucados o observam constantemente É como uma droga que vicia e cria dependência Sinta a suave brisa que leva sua dor Deixe-a ir, não a impeça de partir! Escute os sons do mundo É o seu grande quarto azul Abra-se para poder sentir tudo isso Supura os sentimentos que você reprime Converso comigo em um espelho Ao menos assim liberto-me da angústia Sinto um novo futuro, uma nova perspectiva... Não deixe que nada obstrua as suas vontades Deslize em seus sentimentos Em breve eu volto e te relembro O que passamos é para poucos Vamos renovar nossos sentimentos Quando estiveres em seu quarto azul Olhe para o telão em toda a sua volta Assista o show das nuvens para lembrar-se de mim Que de onde estiver assistirei para lembrar-me de ti. Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 29/11/2003

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