8 de dez. de 2003

Análise das pessoas de um ponto de vista muito particular #16 UUUaaaahhhh...(bocejo). Depois de uma merecida noite de sono de sexta para sábado e um início de sábado totalmente diferente do que havia planejado, o fim de semana começou muito bem. Por volta das 14h fui ao churrasco da Bárbara (irmãzinha) onde estava família dela e alguns amigos, incluindo a Naty e o Dani, a Laila, minha irmã e alguns mais que peço desculpas por não citar. A análise começou desde então, com pessoas simples e bem humoradas, brincadeiras básicas de família entre os seus membros e os demais convidados; coisa divertida com intenção de encabular os amigos que muitas vezes acabam dando corda e invertem a situação... huahuahua... adoro isso. A comemoração não parou por aí, a noite ainda teria o The Bar para fechar as comemorações dos aniversários do dia e da semana. Sim, da semana porque foram comemorados além do aniversário da Bárbara ainda houveram os aniversários da Ana (linda - mesma data 06/12) e da Karen (04/12). Festival de tipos diferentes, um espetáculo para minha série!!! Tinha de tudo, até um cover do Vin Diesel vestido como o personagem do mesmo em Velozes e furiosos... cômico, impressionante como a falta de estilo faz as pessoas apelarem para personagens; mas paremos no figura porque se for comentar cada ser bizarro que havia no lugar isso aqui vai virar enciclopédia. Vou comentar sobre os convidados das festinhas que fui convidado; uma diversidade não muito menor com um número x vezes menor de pessoas. Impressiona a capacidade de algumas pessoas de serem arame no reto (valeu Eliseu, adorei o termo), gente que faz questão de incomodar para chamar a atenção, atrasam a todos, não se importam com ninguém desde que isso faça-as aparecer e estar em destaque. Estão sempre acima de tudo ou de todos, ou pelo menos pensam isso e são chatas para sobressaírem entre as demais; quem estava na festa sabe de quem estou falando. Agora há tamém o outro extremo, pessoas tão sutis que chamam a atenção pela sua indiferença para com a atenção alheia, são bonitas pela própria natureza, não demonstram suas fragilidades e/ou medos, dão a impressão de força e imponência sem se esforçarem para serem assim, pessoas que geralmente nos surpreendem por mudar nossa opinião a seu respeito sem sequer saberem ou se importarem com o que as pessoas pensam sobre elas. Têm brilho nos olhos, vida em suas atitudes, fundamento em seus pensamentos; são plenas e centradas. Parabéns a vocês que são assim, e que assim continuem sendo. Definitivamente sábado foi muito lucrativo, conversei muito, conheci gente nova, houveram alguns flertes que deixaram a noite mais interessante e instigante. Domingão é domingão, dia preguiçoso que não dá ânimo para nada, mas este, apesar do cansaço tinha algo importante a ser feito, mais i9mportante do que eu podia pensar quando marquei este compromisso. Ontem foi a festa de fim de ano da escola da Sofia, e corujices a parte ela estava linda como sempre. Não haviam dito que eu estaria lá com medo de algum imprevisto impossibilitar a minha presença, e em termos isso foi ótimo, quando ela me viu ainda no estacionamento a felicidade foi tanta que a mesma queria descer do carro de qualquer jeito para poder vir comigo; foi uma tremenda festa de carinho e demonstrações de aféto de ambas as partes, foi natural. Já tinha ido em várias festas de fim de ano em escolas e nunca entendi porque os pais choravam tanto, ontem chorei e compreendi, é foda saber que emoção não é só conhecer uma pessoa nova, ter aventuras amorosas e estar apaixonado; ser pai e ver seu filho (a) se apresentando só para você (afinal cada um quer mostrar à seus pais o que aprendeu) sem se preocupar se está certo ou errado é lindo, emocionante e cativante. Definitivamente ter filhos nos acrescenta vida e satisfação. E mais uma vez passei pela tristeza de pegar a estrada de volta para casa... como é triste viajar de volta. Julgamento Hoje vou chorar por mim Me punir pelos meus erros Me martirizar pelo meu egoísmo Me martirizar de todo convívio Derramar lágrimas relembrando o passado Velhas fotos, velhos recados... Ler bilhetes de amigos Lembrar que para muitos fui querido Desenterrar a adolescência Brincar com a memória da infância Tempos de alegria inocente Tempo de amar incondicionalmente Lágrimas de amor, de alegria e de rancor... Desabafo minha angústia Alivio minha culpa Pois sou eu quem me julga. Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 17/11/2003

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