23 de fev. de 2005

Do Prazer à Dor #1 100Km/h... Não é nada para quem é viciado em velocidade, mas também é mais do que o limite de velocidade da maioria das vias públicas, e menos que o limite das boas estradas. 100Km/h... É só o começo para pessoas como eu, 120Km/h... tá começando a melhorar; a adrenalina aumenta, a direção fica mais leve, as faixas passam mais rápido... 140Km/h... Isso tá ficando bom, mais adrenalina, mais, mais; os carros se aproximam cada vez mais rápido. E mais adrenalina! 160Km/h... Piscar já se torna perigoso, olhar para o lado nem pensar, virar a direção bruscamente então... Você pára o carro e desce com as pernas tremendo. 100Km/h... Se bater a essa velocidade num alvo imóvel... ...200Km/h. 22/02/2005 Do Prazer à Dor é uma série que começa falando sobre os vícios, por serem muitos os vícios eu resolvi criar uma série para não escrever um texto que ficasse cansativo. Alguns sentidos Ouça, ouça com atenção! Está ouvindo o som? É a batida de meu coração Escute a paz a cada batida Agora os anjos dormem Dormem tranqüilos como quem cumpriu sua missão Dormem com a canção A canção de ninar de meu coração Vamos caminhar pela rua de pedra Amarela pela luz dos postes Romântica pela luz da lua Saudosa pela aparência Caminhemos sempre de mãos dadas Daqui para frente será sempre assim Nossos corações batem em sincronia Nossas almas se abraçam como uma só Vamos, vamos ver o luar... Sentar a luz de velas Sorrir para nosso amor Viver o presente que recebemos. Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 13/02/2004

16 de fev. de 2005

Vício(s) cada um tem o(s) seu(s). Não importa qual(is) seja(m) você é viciado em alguma coisa. Você é um viciado e pronto! Vá! Destrua-se da forma que melhor lhe convêm, deixe teu vício te dominar e continue a dizer: "Eu paro quando quiser." Vai lá, você é forte e consegue fazer tudo o que quiser. Também amo me destruir; cigarro, sexo, mulheres, amores, paixões, correr de carro, me entregar, escrever, ser o centro das atenções, ser o centro da sua atenção, ganhar dinheiro, ser o melhor em tudo o que eu faço... Entre outros que me tornam um viciado. Coma doces para saciar teu vício, fume sua maconha para relaxar, cheire tudo o que quiser para ficar ligado, encha a cara para desinibir e descontrair, fume crack para sentir-se perseguido, tome suas anfetaminas para emagrecer, fume seu cigarro para acalmar, tome seu Lexotan 6mg para dormir tranquilo, coma para saciar a tua ansiedade, injete-se para sentir-se no paraíso, ligue para o maior número de pessoas possível para não sentir-se sozinho, corra com seu carro para sentir a adrenalina de quase morrer... Somos todos doentes, dependentes de drogas legais e ilegais que saciam nossas vontades e carências. Somos todos doentes e dependentes de realizações e sensações ; suprimos frustrações com o uso ou o excesso de aditivos, alimentos, objetos e drogas, que mesmo por minutos ou horas nos confortam. Antes de se destruir mais uma vez assita "Requiem para um sonho" e veja como somos fracos. 10/02/2005 Invisível Violetas e velas para nós Estão aqui ao nosso lado Por toda à volta, nos cercam... Deixando-nos sem saída Onde estamos agora? Estamos em lugar algum Longe, longe da insanidade... Próximos de conhecer nossa realidade Diferenças comuns, pontos de discórdia... Manias repentinas, loucuras ímpares... Cada qual tem a sua Divirta-se, divirta-se enquanto me arrisco! Arisco por minha ansiedade Tensão incontrolável de ser contrariado Agonia da espera incessante Apreensão, expectativa de saber sua reação... Demora, espera acabando com a paciência! Vontade de correr mundo a fora Mais uma vez a indiferença vem me visitar Deixe-me aqui de canto para divertir-se Tenho que aprender a esperar Tenho que aprender a te soltar Não quero que mude Não quero me machucar. Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 06/02/2004

9 de fev. de 2005

The Carnival is over... Esqueça! Você está certo disso? Apagar recordações... é disso que preciso! Assistindo a "O brilho eterno de uma mente sem lembranças" vi a coisa mais óbvia, que todo mundo sabe mas nega-se a ver. Ao término de um relacionamento lembramos só de coisas boas quando sentimos falta de nossos "ex", mesmo que queiramos esquecer a pessoa, algumas coisas não queremos apagar de nossa memória; consequentemente também não esquecemos a pessoa. Ser humano é complicado; as crianças são puras e inocentes, já os adultos são complicados e problemáticos, sem exceção à regra. Cada um de nós complica a vida a seu modo e em aspectos diferentes; o engraçado é que tem gente que parece gostar de ser complicado e diz para todo mundo: "Eu sou complicado(a), você não vai me aguentar."]Se alguém que já disse isso para mim se enervar; me desculpe porque você não foi nem a primeira e tenho certeza que não será a última pessoa a me dizer isso. O pior de tudo é que sempre acabo me envolvendo com alguém que me diz isso; é como se fosse um desafio a ser enfrentado. Uma vontade enrome de mostrar a essas pessoas que elas são complicadas porque elas querem, que elas acham que isso as torna diferentes das demais. Elas são diferentes sim, têem complicações diferentes, mas são igualmente complicadas como qualquer um que as rodeiam. E por que buscamos ser igualmente diferentes? Porque queremos ser únicos, queremos ser notados e aplaudidos pelos demais; não conseguimos nós mesmos nos aplaudirmos. Não somos suficientemente bons para nós. E ao meu ver, minha visão particular é que as pessoas que se mostram satisfeitas demais consigo e se acham o máximo, demosntrando isso com palavras e atitudes; essas são as pessoas mais inseguras por tentarem mostrar que são seguras. "Quem precisa de atitude é falso" (Nietzche) Dor Pensei que não fosse doer Mas dói agora, dói meu peito neste momento... Pensei que seria fácil, assim como foi rápido... Mas se fosse fácil não teria graça Agora essa saudade me machuca Agora o tempo me deixa angustiado Essa tal dor resolveu me atormentar Me traz recordações que me torturam Desde quando a conheci, me lembro de todos detalhes... Quando senti pela primeira vez seu perfume Um breve toque num simples beijo de despedida A ansiedade de uma próxima vez Mais rápido do que pensei te vi Você disse-me ter resistido Tive que partir A ansiedade da próxima vez Que tortura com meus sentidos... Sentir seu beijo e vê-la partir Leva contigo meus sentimentos Levo comigo só recordações Seu beijo, ah seu beijo... Beijo de serpente que envenena a alma Deixa seqüelas no coração Paralisia cerebral Não penso em mais nada desde então Não quero mais nada desde então Só sinto saudades e dor em meu peito Só sinto você em meu coração. Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 28/01/2004

2 de fev. de 2005

E eu gosto disso! Ontem eu encontrei-a. Ela estava linda como sempre; e como sempre foi muito bom, quer dizer, foi ótimo, gostoso e como sempre sincero. Como gosto de escutá-la falar sobre ela, sobre o que tem feito, sobre o que quer fazer e sobre nada... é verdade, conversamos sobre nada também! Nada de importante e substancial, falamos sobre amenidades e coisas fúteis. Como sempre demos muitas risadas; adoro ouvi-la rindo das besteiras que falamos e sobre tudo o que falamos... mas também sobre o nada... huahuahuahuahua... Como é bom ouvi-la mesmo as quatro da manhã quando tenho que que acordar as oito no dia seguinte. E nos gostamos de verdade, nos gostamos demais como amigos e confidentes. Lembramos o que passou e falamos das saudades que temos; lembramos o que deixamos de fazer e o que fazemos separados. Por fim... Beijo, tchau e boa noite! Tu...Tu...Tu...Tu...Tu... Até o telefone calar-se e eu encontrá-la novamente, mas agora a vejo! E como é bom vê-la... como é bom... Ela e sua alegre tristeza seu mundo perfeito que mescla um estilo rebelde com luzes cor-de-rosa. Como ela ama esse seu mundo perfeito. Sim, alegre tristeza porque assim como eu ela sorri, mas nunca parece de verdade porque temos olhos tristes. Triiim...Triiim...Triiim...Triiim...Triiim... Oito horas... melhor eu levantar... A Dança Enquanto a música da vida toca ela dança E o Sol ilumina seus olhos Mesmo quando ela tenta se esconder dele Sinto esse milagre quando ela sorri E ela dança conforme a música Cadenciando o ritmo dela Mas agora ela está começando Ainda não precisa se levantar para a luta E ela dança em queda livre Seu coração bate intensamente por si E ela luta o tempo todo por seus desejos Ela sabe o que deseja E ela dança freneticamente em seu ritmo Mesclando sensualidade, vulgaridade e inocência... Nem ela sabe direito o que é Não sabe dizer o que vê no espelho Não, na verdade ela sabe como dançar E assim vive cada dia sem espectativas Simplesmente os vive! Um de cada vez, não espera que nada aconteça E ela conduz a música com a sua dança Faz tudo a seu modo, ao modo que lhe convém Batalha pelo que quer e o resto deixa acontecer E voa em seus sonhos e devaneios E ela flutua enquanto dança Leve e esguia... enfeitiçando quem a vê Ela é a criança mimada, a menina levada e a mulher amada E ela sabe dançar... Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 02/02/2005