16 de fev. de 2005
Vício(s) cada um tem o(s) seu(s).
Não importa qual(is) seja(m) você é viciado em alguma
coisa.
Você é um viciado e pronto!
Vá! Destrua-se da forma que melhor lhe convêm, deixe
teu vício te dominar e continue a dizer:
"Eu paro quando quiser."
Vai lá, você é forte e consegue fazer tudo o que quiser.
Também amo me destruir; cigarro, sexo, mulheres, amores,
paixões, correr de carro, me entregar, escrever, ser o
centro das atenções, ser o centro da sua atenção, ganhar
dinheiro, ser o melhor em tudo o que eu faço... Entre outros
que me tornam um viciado.
Coma doces para saciar teu vício, fume sua maconha para
relaxar, cheire tudo o que quiser para ficar ligado, encha a
cara para desinibir e descontrair, fume crack para sentir-se
perseguido, tome suas anfetaminas para emagrecer, fume
seu cigarro para acalmar, tome seu Lexotan 6mg para
dormir tranquilo, coma para saciar a tua ansiedade, injete-se
para sentir-se no paraíso, ligue para o maior número de
pessoas possível para não sentir-se sozinho, corra com seu
carro para sentir a adrenalina de quase morrer...
Somos todos doentes, dependentes de drogas legais e
ilegais que saciam nossas vontades e carências.
Somos todos doentes e dependentes de realizações e
sensações ; suprimos frustrações com o uso ou o excesso
de aditivos, alimentos, objetos e drogas, que mesmo por
minutos ou horas nos confortam.
Antes de se destruir mais uma vez assita "Requiem para
um sonho" e veja como somos fracos.
10/02/2005
Invisível
Violetas e velas para nós
Estão aqui ao nosso lado
Por toda à volta, nos cercam...
Deixando-nos sem saída
Onde estamos agora?
Estamos em lugar algum
Longe, longe da insanidade...
Próximos de conhecer nossa realidade
Diferenças comuns, pontos de discórdia...
Manias repentinas, loucuras ímpares...
Cada qual tem a sua
Divirta-se, divirta-se enquanto me arrisco!
Arisco por minha ansiedade
Tensão incontrolável de ser contrariado
Agonia da espera incessante
Apreensão, expectativa de saber sua reação...
Demora, espera acabando com a paciência!
Vontade de correr mundo a fora
Mais uma vez a indiferença vem me visitar
Deixe-me aqui de canto para divertir-se
Tenho que aprender a esperar
Tenho que aprender a te soltar
Não quero que mude
Não quero me machucar.
Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar
06/02/2004
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