2 de fev. de 2005

E eu gosto disso! Ontem eu encontrei-a. Ela estava linda como sempre; e como sempre foi muito bom, quer dizer, foi ótimo, gostoso e como sempre sincero. Como gosto de escutá-la falar sobre ela, sobre o que tem feito, sobre o que quer fazer e sobre nada... é verdade, conversamos sobre nada também! Nada de importante e substancial, falamos sobre amenidades e coisas fúteis. Como sempre demos muitas risadas; adoro ouvi-la rindo das besteiras que falamos e sobre tudo o que falamos... mas também sobre o nada... huahuahuahuahua... Como é bom ouvi-la mesmo as quatro da manhã quando tenho que que acordar as oito no dia seguinte. E nos gostamos de verdade, nos gostamos demais como amigos e confidentes. Lembramos o que passou e falamos das saudades que temos; lembramos o que deixamos de fazer e o que fazemos separados. Por fim... Beijo, tchau e boa noite! Tu...Tu...Tu...Tu...Tu... Até o telefone calar-se e eu encontrá-la novamente, mas agora a vejo! E como é bom vê-la... como é bom... Ela e sua alegre tristeza seu mundo perfeito que mescla um estilo rebelde com luzes cor-de-rosa. Como ela ama esse seu mundo perfeito. Sim, alegre tristeza porque assim como eu ela sorri, mas nunca parece de verdade porque temos olhos tristes. Triiim...Triiim...Triiim...Triiim...Triiim... Oito horas... melhor eu levantar... A Dança Enquanto a música da vida toca ela dança E o Sol ilumina seus olhos Mesmo quando ela tenta se esconder dele Sinto esse milagre quando ela sorri E ela dança conforme a música Cadenciando o ritmo dela Mas agora ela está começando Ainda não precisa se levantar para a luta E ela dança em queda livre Seu coração bate intensamente por si E ela luta o tempo todo por seus desejos Ela sabe o que deseja E ela dança freneticamente em seu ritmo Mesclando sensualidade, vulgaridade e inocência... Nem ela sabe direito o que é Não sabe dizer o que vê no espelho Não, na verdade ela sabe como dançar E assim vive cada dia sem espectativas Simplesmente os vive! Um de cada vez, não espera que nada aconteça E ela conduz a música com a sua dança Faz tudo a seu modo, ao modo que lhe convém Batalha pelo que quer e o resto deixa acontecer E voa em seus sonhos e devaneios E ela flutua enquanto dança Leve e esguia... enfeitiçando quem a vê Ela é a criança mimada, a menina levada e a mulher amada E ela sabe dançar... Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar 02/02/2005

Nenhum comentário: