12 de jan. de 2005
E ela me ensinou...
Quem nunca abriu a geladeira ou o armário da cozinha e viu algo
que o deixou com água na boca, só que na hora em que você ia
matar a sua vontade percebe que o prazo de validade venceu?
Será que só acontece comigo?
Não, não me apaixonei e nem estou "amando" mais uma vez!
Mas sim, mil vezes sim! Eu me envolvi novamente e dessa vez
eu não tenho como levar adiante porque a distância não permite.
Sei que já larguei tudo uma vez e para largar a segunda eu não
exitaria. Só que desta vez vai ser diferente, não que não valha a
pena; porque vale muito mais a pena do que da primeira vez.
Só que tenho minhas responsabilidades para honrar.
Até eu estranho de me ouvir falando isso.
Que mania besta que eu tenho de querer furar as armaduras
e mostrar para aqueles que as usam, que eles também podem
amar.
Eu jamais me cansaria se tivese que tentar mais e mais vezes
chegar ao coração dela, ,as precisei voltar para casa.
Não, eu não a abandonei em momento algum, e dessa vez
também não me abandonei. Quero estar com ela porque era
eu mesmo e não um personagem que eu criei, sai do mundo
que criei para mim, abandonei minhas fantasias e finalmente
vivi uma realidade que eu não criei; aconteceu.
E ela me dizia: "Cris, vamos curtir e não nos preocupar se
amanhã nos veremos; a gente sabe que um dia vai acabar."
E ela estava certa.
Poema repetido, mas tem a ver com ela
Eloise
Agora dormirei com minhas lágrimas
Imaginando onde você está
Com minha loucura
Em por ti me importar
Para muitos parece irreal
Se importar com alguém, com uma imagem?
Mas enxergo além
Atravesso a sua armadura
Sua fragilidade me sensibiliza
Sua carapaça enfeitiça os insensíveis
Sinto-te através de seus olhos
Tire sua máscara para melhor te ver
Apesar de tantos disfarces
Enxergo seu coração
Amargurado, machucado...
Sensível à insensibilidade de falsas promessas
É bom te abraçar, senti-la perto!
Sentir que posso protege-la
Mas não é isso que queres
Queres mostrar que sua armadura a protege
Deixe-me chegar onde nunca ninguém esteve
Deixe-me mostrar como é forte a sua sensibilidade
Deixe-me encontrar o que nunca ninguém procurou
Deixe-me alcançar seu coração.
Cristiano Rolemberg Carozzi Aguiar
03/11/2003
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